O Abril Azul é um movimento dedicado a aumentar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), promovendo a inclusão e o respeito aos direitos das pessoas com autismo. Segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), 1 em cada 36 crianças no mundo está dentro do espectro autista. No Brasil, estima-se que haja cerca de 2 milhões de pessoas com TEA, que enfrentam desafios relacionados ao diagnóstico, ao tratamento e à inclusão social.
Uma das principais questões enfrentadas por famílias de pessoas com TEA é o acesso a tratamentos adequados, e os planos de saúde desempenham um papel essencial nesse processo.
Obrigações dos planos de saúde para pessoas com TEA
No Brasil, os planos de saúde são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece uma lista obrigatória de procedimentos que devem ser cobertos, incluindo tratamentos para pessoas com TEA. A Lei nº 12.764/2012, conhecida como a “Lei Berenice Piana”, reconhece os direitos das pessoas com autismo e reforça a necessidade de acesso a serviços de saúde, educação e assistência social.
Entre os tratamentos obrigatórios cobertos pelos planos de saúde, destacam-se:
- Terapias multidisciplinares: Atendimentos realizados por equipes compostas por psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, entre outros.
- Acompanhamento psicológico: Fundamental para auxiliar no desenvolvimento emocional, comportamental e cognitivo da pessoa com TEA.
- Fonoaudiologia: Importante para trabalhar dificuldades de comunicação e linguagem.
- Terapia ocupacional: Focada em habilidades motoras e na independência funcional.
- Cobertura de medicamentos e exames: Conforme previsto na lista de procedimentos da ANS.
Desafios enfrentados pelas famílias
Embora os direitos das pessoas com TEA sejam garantidos por lei, muitas famílias enfrentam dificuldades para acessar os serviços previstos. Entre os principais desafios estão:
- Limitação de sessões terapêuticas: Algumas operadoras limitam o número de atendimentos, o que pode prejudicar o desenvolvimento da pessoa com TEA.
- Negativa de cobertura: Mesmo com a legislação, ainda ocorrem casos em que tratamentos são negados sob justificativas irregulares.
- Custos elevados para quem não tem plano de saúde: Terapias como o ABA (Análise do Comportamento Aplicada) podem custar milhares de reais por mês quando feitas de forma particular.
Por isso, é fundamental que as famílias conheçam seus direitos e escolham planos de saúde inclusivos que atendam às necessidades específicas de pessoas com TEA.
A importância de um plano de saúde inclusivo
Ter um plano de saúde adequado é indispensável para garantir acesso contínuo e de qualidade aos tratamentos. Para famílias de pessoas com TEA, um plano de saúde inclusivo oferece:
- Acesso facilitado a terapias multidisciplinares;
- Cobertura para exames e diagnósticos essenciais;
- Redução de custos com tratamentos, que podem ser elevados;
- Segurança e continuidade nos cuidados, especialmente em longo prazo.
Além disso, ao contratar um plano, é importante verificar se ele atende às demandas específicas do TEA, incluindo a disponibilidade de profissionais especializados e a flexibilidade para tratamentos complementares.
Na Mapma, entendemos a importância de oferecer suporte às famílias de pessoas com TEA. Por isso, trabalhamos com consultoria personalizada para identificar planos de saúde inclusivos que garantam cobertura para tratamentos essenciais. Nossos serviços incluem:
- Análise de necessidades: Avaliamos o perfil da família e buscamos as melhores opções disponíveis.
- Cotação de planos de saúde: Apresentamos opções que atendam às exigências legais e ao orçamento familiar.
No Abril Azul, reforçamos nosso compromisso com a inclusão e o respeito aos direitos das pessoas com TEA. Fale com a Mapma e encontre o plano de saúde ideal para a sua família.